
Após anos da fundação do Sindicato dos Servidores de Governador Celso Ramos, a partir da pressão de um grupo de efetivos, está ocorrendo algo inédito no município: uma mobilização permanente para reivindicação de seus direitos cujo mais recente capítulo foi uma Assembléia Ordinária realizada domingo, dia 10 de dezembro, na sede do sindicato. Mas o movimento começou bem antes.
No dia 22/10 aconteceu a primeira mobilização com as seguintes reivindicações: assessoria jurídica, transparência sobre o projeto da reforma administrativa, o pagamento do piso nacional da enfermagem e educação e a realização de novo concurso público. Afinal, hoje há cerca de 1200 funcionários e desses somente aproximados 400 são efetivos. Sob pressão do grupo de servidores, a diretoria do sindicato protocolou alguns ofícios solicitando ao prefeito respostas a estes pleitos.
No domingo, dia 10/12, em nova assembleia, nenhuma resposta oficial da prefeitura foi dada à diretoria do sindicato. O que ocorreu foi que um grupo de servidores foi chamado até o gabinete para uma conversa informal e lá teria sido "prometida" pelo prefeito a apresentação de um projeto piloto da reforma administrativa até a sexta-feira, dia 15/12.
No entanto, com a prerrogativa de que a comunicação não foi feita de forma oficial, a assembleia definiu alguns encaminhamentos, mesmo que ainda com pouco apoio da diretoria sindical, que parece não querer ir para o enfrentamento na defesa da categoria. Entre as decisões da assembleia está a manifestação em frente à prefeitura, caso os funcionários não recebam informações oficiais até a data indicada, e de manter a mobilização permanente até que todos os pleitos sejam discutidos em mesa de negociação. Afinal, entendem os servidores que participam da mobilização, o atendimento às reivindicações atenderão a todos os funcionários, efetivos e contratados.
(Com informação dos participantes da assembleia)
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