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GCR pode ter áreas submersas em menos de 10 anos

Foto do escritor: tribunagancheiratribunagancheira

Há algum tempo a Tribuna Gancheira publicou um texto sobre o que as mudanças climáticas, assunto do momento, têm a ver com nosso município. Além de eventos extremos que já enfrentamos, como o ciclone bomba, as projeções aceleradas de aumento do nível do mar atingem em cheio os meios produtivos em nossa cidade: a pesca e o turismo.

Pela metodologia desenvolvida pelo conceituado instituto de pesquisa Climate Central, dedicado a análises dos efeitos da mudança do clima no mundo, foi desenvolvido um mapa que sinaliza as regiões mais sucessíveis a inundações. Santa Catarina aparece com a possibilidade de várias áreas submersas até 2030, ou seja, em cerca de seis anos.

Todos temos sentido ano a no que a temperatura das nossas águas estão mais quentes. Bom para o banho de mar e temporada de praia, mas ruim para o clima, com mudança na vida marinha e dinâmica de reprodução de peixes, moluscos e crustáceos.



A metodologia faz uma previsão de alagamentos considerando mapa de topografia vista por satélite. Por isso ela pode não estar 100% certa. Mas mesmo assim o recado está dado: A região da baia de São Miguel, entre a BR 101 e a Caieira do Norte, deverá ficar bastante inundada, dificultando as atuais atividades agrícolas de criação de gado e plantio. Outra área em destaque vai da Baia dos Golfinhos até o início da Fazenda. A badalada praia do Tinguá também aparece como área crítica e vulnerável à inundação, e essa situação se estende até Ganchos de Fora. Boa parte de Calheiros também aponta grande probabilidade de inundação, assim como a região mais baixa do Canto.


Modelos como este devem ser usados para estruturar políticas públicas de prevenção e adaptação às mudanças climáticas. A defesa civil e outros setores de infraestrutura, como habitação, água e saneamento e atenção à saúde básica devem ser planejados levando em conta esses cenários. Há tempo de agir na prevenção aos danos que já estão sendo sentidos em outros municípios de nosso estado. Que esse tema integre os planos de governo e sejam propositivos também para as empresas do município.


Fonte: NSC Total e Climate Central

 

 

 
 
 

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